sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Terra dos mártires em "choque": assassinato do professor e poeta Chagas de Campinas, São Gonçalo, causa comoção, revolta e indignação

Vereador Eraldo Paiva (foto) lamenta a morte do professor Chagas

O professor Chagas iniciou a sua vida partidária nos quadros do PT, onde foi candidato a vereador quando o partido ainda cabia em uma "caixa de fósforo", em uma época difícil onde os companheiros, como o vereador Eraldo Paiva, Secretário de Educação Abel Neto, Secretária Adjunta da Educação Marluce Paiva, Quinho de Pajussara e tantos outros fizeram história em defesa dos trabalhadores de Songa.

A morte do poeta e professor Chagas deixa uma perda irreparável nos segmentos da educação e da cultura de São Gonçalo do Amarante.

É hora de refletir. A morte será sempre um grande mistério só revelado para Deus o criador de todas as coisas.

Deu no Diário de Natal

Um professor identificado como Francisco das Chagas Silva, 39 anos, foi assassinado com um golpe de foice no pescoço por volta das 18h dessa quinta-feira (10), no sítio Campina, no município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. De acordo com a polícia, o acusado pelo crime foi identificado como João Maria da Silva, 45 anos, parceiro da vítima, que alega ter cometido o crime como legitima defesa.


Segundo a polícia, o acusado disse que estava sentado na calçada de sua residência, quando uma mulher passou em frente e o paquerou. Após o flerte, o professor ficou revoltado com a situação e partiu para cima de João Maria com uma foice. Na ocasião, ele disse que conseguiu tomar a arma do parceiro e desferiu um golpe que atingiu o pescoço de Francisco das Chagas.

A polícia disse que o golpe foi tão violento que por pouco a vítima não foi decapitada. Apesar de ter cometido o homicídio, João Maria ainda ligou para a emergência pedindo resgate de seu companheiro, que morreu de forma instantânea.

Após o crime, populares revoltados amarraram João Maria em um poste e começaram a espancá-lo. A polícia chegou ao local por volta das 19h e conseguiu evitar mais um homicídio.

O acusado foi encaminhado para a delegacia de plantão Zona Norte, onde confessou que havia tomado uma lata de cana com seu companheiro antes do crime. João Maria ainda disse que o professor sofria de surtos de depressão.


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