quinta-feira, 9 de junho de 2016

Inflação no Nordeste é maior do que nas outras regiões do País

A variação no Nordeste em maio alcançou o índice de 9,7% no acumulado de doze meses, superior ao verificado em âmbito nacional, de 9,3%, para o mesmo período

Por Redação
A inflação no Nordeste em maio alcançou o índice de 9,7% no acumulado de doze meses, superior ao verificado em âmbito nacional, de 9,3%, para o mesmo período. A avaliação é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de estudos regionais do Banco do Nordeste.
De acordo com o estudo, Fortaleza apresentou a maior taxa de elevação de preços na região, chegando a 11%. Em seguida, aparecem Salvador, que registrou inflação de 9,5%, e Recife, que assinalou índice de 9,2%, ligeiramente inferior à base nacional.
Na avaliação mensal de maio, as três principais capitais do Nordeste registraram variações positivas em comparação a abril. Fortaleza alcançou 1,0%; Salvador, 0,9%, e Recife, 0,8%, todas com taxas superiores à média nacional para maio, de 0,8%.
Grupos
O índice regional de inflação é composto por nove grupos de preços. “Alimentos e bebidas”, que tem o maior peso no cálculo, foi o mais significativo para o resultado de maio, no comparativo de doze meses. No Nordeste, esse grupo alcançou 14,6% de inflação, ante 12,7% em nível nacional.
Na análise mensal, o grupo “Habitação” apresentou a maior elevação de preços no Nordeste, crescendo 2,1% na região, índice puxado também  pelos aumentos em Fortaleza (2,6%), Recife (2,4%) e Salvador (1,8%).
Metodologia
O índice regional de inflação do Etene é elaborado a partir de metodologia própria e utiliza dados oficiais para construir base de análise ampla, válida para toda a região. Ele é resultado de monitoramento periódico do Etene e complementa as informações divulgadas mensalmente, no âmbito nacional, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O trabalho é conduzido pelos funcionários do Banco do Nordeste Antônio Ricardo de Norões Vidal (economista, mestre em Administração de Empresas) e Allison David de Oliveira Martins (economista, mestre em Economia).
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