sábado, 25 de outubro de 2014

Papa Francisco mandou investigar escândalo sexual em diocese italiana-Prostituição entre padres e corrupção afetam o catocilismo segundo o Vaticano.


O Vaticano quer apurar se as suspeitas que recaem sobre uma diocese italiana são verdadeiras: os padres 'playboys' são acusados de posarem nus para sites gays e de roubarem os cofres da Igreja.
 
Vaticano está preocupado com o liberalismo de alguns padres e o afastamento dos fiéis
 
O Vaticano quer apurar se as suspeitas que recaem sobre uma diocese italiana são verdadeiras: os padres 'playboys' são acusados de posarem nus para sites gays e de roubarem os cofres da Igreja.
Desde que foi nomeado Papa, Jorge Mario Bergoglio tem feito do combate contra as práticas criminosas no seio da Igreja uma das suas prioridades - A  LESSANDRO DI MEO/EPA
 
A diocese católica de Albenga-Imperia, na Liguria, norte de Itália, está debaixo do olhar atento do Vaticano. O motivo? Alguns dos padres desta diocese terão publicado fotos, nus, em sites gays. Mas o escândalo não fica por aqui: terão também desviado dinheiro dos cofres da diocese e assediado membros da paróquia. O papa Francisco decidiu, por isso, enviar o comissário Adriano Bernardini para apurar se as suspeitas são verdadeiras.
Além de posarem nus para sites gays e de desviarem fundos da Igreja, os sacerdotes ‘playboys’, como os descreve o The Telegraph, terão vivido uma vida paralela, não inteiramente concordante com os valores católicos tradicionais. Alguns tatuavam os corpos, festejavam até altas horas da noite e alguns terão mesmo vivido abertamente com os seus parceiros.
Estes episódios terão ocorrido sobre a liderança de Mario Oliveria, ainda que o bispo de 70 anos não tenha participação direta no caso. Todavia, a sua decisão de acolher vários padres com um passado duvidoso, quando não criminoso, é vista como algo irresponsável pelo Vaticano.
Um dos padres desta diocese, por exemplo, foi considerado culpado de ter organizado uma rede de prostituição e outros sacerdotes envolveram-se em redes de pornografia infantil. O caso mais conhecido é o de Luciano Massaferro, padre francês, considerado culpado de abusar de um jovem acólito e sentenciado a quase oito anos de prisão. No entanto, o líder da diocese italiana sempre o defendeu.
Existe ainda o caso da médica Luisa Bonello, uma das vítimas do assédio sexual perpetrado por membros da diocese, que, depois de denunciar a sua situação ao Papa Francisco, numa carta enviada em fevereiro deste ano, cometeu suicídio no mês passado.
O bispo Mario Oliveria e o Vaticano recusaram-se a comentar o caso, quando confrontados pelo La Repubblica e pelo The Telegraph, respetivamente, com o argumento de que esta “não era a altura certa” e de que “deviam esperar pelo fim da investigação”. Para já, e de acordo com o jornal Il Secolo XIX, Mario Oliveria vai ser substituído num futuro próximo por um bispo auxiliar.

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