Um americano está sendo acusado de assassinar a namorada e publicar fotos ao lado do corpo na página do Facebook da vítima. De acordo com a polícia, Kenneth Alan Amyx, 45, esfaqueou Jennifer Streit-Spears, de 43 anos, e tentou se matar. Após o crime, ele publicou duas fotos ao lado do corpo sem vida da namorada no perfil da vítima na rede social, com a legenda: "Por favor, rezem por nós".
Ele também teria enviado uma das fotos por mensagem para a mãe de Jennifer, que contatou a polícia. Quando os policiais chegaram à casa da vítima, encontraram a mulher morta e Amyx deitado ao seu lado, coberto de sangue, mas ainda vivo.
O crime aconteceu no dia 29 de maio. De acordo com o depoimento prestado por Amyx à polícia, o casal estava bebendo na casa dela em Plano, no Texas, quando ambos decidiram se matar. Mas, segundo ele próprio afirmou aos investigadores, Jennifer teria "se acovardado" e Amyx teve de "acabar com ela". Após ser tratado no hospital, o homem foi preso sob acusação de homicídio, com fiança fixada em 600 mil dólares (2,1 milhões de reais).
Segundo o jornal The Washington Post, Amyx teria sido condenado anteriormente, em fevereiro desse ano, pelo crime de abuso sexual de uma criança de 13 anos no Condado de Rockwall, também no Texas. Não está claro por que o homem não foi preso logo após seu julgamento, mas após a condenação ele e Jennifer começaram a pensar em fugir juntos para escapar da pena. Contudo, o casal, que namorava havia quatro meses, decidiu que cometeria o suicídio.
Em seu depoimento, Amyx contou que após a decisão de travar um pacto de suicídio, cada um dos dois pegou uma faca. O casal então se revezou, um cortando o outro. Mas, depois de alguns cortes, Jennifer se sentia fraca demais para continuar e seu namorado decidiu matá-la e se suicidar. "Amyx disse que ele agarrou a mão dela (que tinha a faca) e se cortou com força" para se matar também, descrevia o depoimento.
Família e os amigos de Jennifer contam que tiveram dificuldade para conseguir retirar as fotos de seu perfil no Facebook. "Pedi diversas vezes que as fotos fossem apagadas", afirmou a irmã da vítima ao jornal The Daily Dot. "Eles me disseram que eu poderia bloquear a Jennifer se eu não gostava das coisas que ela postava e me davam opções semelhantes a essa".
A empresa explica que, a princípio, entendeu que as fotos haviam sido publicadas pela vítima. "O Facebook é um lugar onde as pessoas compartilham suas experiências e alertam sobre questões importantes", disse um porta-voz da rede social ao Daily News. "Algumas vezes, essas experiências e questões envolvem imagens fortes e de violência de interesse público". Agora, a página de Jennifer foi transformada em um memorial.
(Da redação)
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